Quantas saudades do meu sofá! Esse lugar que não é mobilia nem está na sala de estar.
Ai, que saudades do meu sofá! Esse lugar onde me encontro, onde não há julgamentos -- só acolhimento!
Ai, que saudades desse sofá! Onde suspirei, filosofei, fechei as portas do mundo para me encontrar!
Ai, que saudades desse meu sofá!
Que se dane a louça na pia! O banheiro sujo! O trabalho por fazer! O médico para agendar! A janta para preparar! Eu só quero o meu sofá... MEU SO-FÁ!
Ai, o meu sofá... Porque não tenho mais tempo pra ele? Porque não tenho mais tempo pra mim?
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Sobre o blog
Este blog é um esforço lúdico para (re)elaborar a experiência amorosa. O amor na música, na memória, no cinema, na literatura, ou no "acaso".
É aqui que eu planto o meu silêncio e vejo brotar arte.
É aqui que eu me reinvento e abro espaço para o novo chegar.
Futures amores, sejam bem-vindos!
Leia o Manifesto.
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É aqui que eu me reinvento e abro espaço para o novo chegar.
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2 comentários:
Que saudade do seu sofá...
Você escreve e faz tantas coisas bonitas, que fico pensando em como sua alma deve ser. Certamente muito colorida, em cores ora vivas, ora mais pastéis, mas sempre múltiplas, variadas... E música, sim, notas se sucedendo, harmônicas, em cada recanto, seja nas planícies da rotina ou nas cordilheiras das horas de intensidade. E algum frescor, e muito calor, e brisa, sempre brisa, porque o mormaço seria o tédio, e o tédio é cinza, não combina com você. E movimentos, vibrações, dinamismo impregnando cada objeto, cada localidade, cada região. Talvez riachos? Lagoas? Rios portentosos? Chuva? Pode ser só o balançar das árvores num fim de tarde multicor. Não sei, é como suponho... Uma alma tropical na luz e intensidade, mas não tórrida. Primaveril, como os outubros são primaveris, livres do inverno mas ainda não tão com cara de verão... E tudo isso é você, seja no seu sofá moderninho e confesisonal, seja neste abrigo azul-azelino. E eu queria lhe dizer que não sei o que dizer, hoje me permito só sentir e dividir um tiquinho das coisas bonitas que me vão pela alma, porque, afinal... parte delas se nutrem de você, da sua cor, da sua calidez, do seu movimento, como as plantas se nutrem da luz do sol. E, às vezes, não toda noite, muito menos toda hora, mas só às vezes, elas dão fruto. E este é para você.
;-)
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