Tem dias em que estamos inspiradas, e o vôo de uma simples gaivota pode parecer uma metáfora.
***
Estava passando pela baía quando observei que uma pequena gaivota tentava se equilibrar no vento. Ela tremulava como um avião em turbulência. Parecia querer seguir reto, para o norte, mas o vento era forte de mais. De repente notei que ela começava a fazer uma trajetória estranha. Ela passou a voar em círculos subindo numa espiral. Não fez esforço para bater as asas. Ela simplesmente as abriu ao máximo e começou a administrar o vento. Quando ela parecia ter alcançado a altura ideal, escapou da espiral de ar e seguiu em frente, rumo ao destino que desde o princípio almejava. Ela havia encontrado a melhor corrente de ar, aquela que pudesse levar mais longe sem maiores problemas.
***
Moral da história: Às vezes, nós ficamos tentando alcançar uma meta como se todo o caminho fosse uma simples linha reta. Desesperamos-nos com as fortes correntes de ar que por vezes nos desequilibram. Mas, quem consegue ser sábio como a gaivota, percebe que talvez o vento turbulento seja apenas o melhor caminho para nos levar a melhor corrente de ar e, assim, alçar vôos mais altos e certeiros.
p.s. Essa observação foi verídica. Nunca pensei que pudesse aprender tanto com uma simples gaivota... =D
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Este blog é um esforço lúdico para (re)elaborar a experiência amorosa. O amor na música, na memória, no cinema, na literatura, ou no "acaso".
É aqui que eu planto o meu silêncio e vejo brotar arte.
É aqui que eu me reinvento e abro espaço para o novo chegar.
Futures amores, sejam bem-vindos!
Leia o Manifesto.
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2 comentários:
Creio que o que importa é o percurso, não chegar lá - na maior parte das situações...
Muito legal essa observação, realmente a gente ve cada coisa por aí, rsrsrs
Qto ao post da cabana... como brinquei disso qado morava no Rj. Minha mãe é que queria meu couro com a bagunça que eu fazia HAHAHAHA
=***
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