Os problemas fazem parte da vida. Eles nunca irão acabar. São como ondas. Ou a gente fura ou a gente leva caixote. Talvez por isso nunca tenha me sentido bem entrando no mar. Não consigo me sentir em paz no meio das ondas. Mergulho porque me refresca e tendo a sair rápido da água.
Imagem do livro "Onda", de Suzy Lee. Fonte: Blog da Cosac Naify |
Costumava ouvir a seguinte frase de uma pessoa insensata: "o que não tem remédio, remediado está."
Não me sinto tranquila para dizer essa frase...
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PS. Ontem assisti ao filme "As Aventuras de Pi" e achei providencial escrever uma nota sobre isso nesse post. Das ondas metafóricas, as ondas reais, todos nós, um dia, fomos náufragos.
A sobrevivência muitas vezes depende da história queremos contar para nós mesmos sobre todas as dores sofridas. Podemos transformá-la numa fábula de superação ou podemos, simplesmente, nos ver como vítimas e sofrer a cada vez que a lembraça das desventuras nos toca. Qual agrada mais a Deus?
O que para mim ainda é um mistério... Qual o equilíbrio entre paciência e coragem? Qual o equilíbrio entre esperança e resignação? Não tenho resposta. Mas fico com esse trecho:
"Às vezes, Deus acalma a tempestade.
Às vezes, Ele acalma o marinheiro.
Outras, Ele nos ensina a nadar."
1 comentários:
Certissimo!
Vejo os problemas como ondas...estao sempre indo e vindo como o mar...se nao o enfrentamos, eles simplesmente nos derrubam...
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