Hoje sonhei com uma mão amiga. Recebi um abraço bom de saudade. Lembro que passei horas perguntando o que havia se passado e a mão amiga dizia que se recuperava de uma doença. Chorei ao ver a resignação em seus olhos... Senti a dor de seu corpo físico... A mão amiga não lamentava, apesar de por vezes olhar para o céu se perguntando: "o que será de mim?" Era a voz do medo.
Abracei aquela dor em prece, pedindo a Deus que não desamparasse aquele coração...
Senti compaixão.
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Somos capazes de atos grandiosos. Mas ainda temos medo da dor, medo da morte, medo da doença, medo da perda, medo do desconhecido.
MEDO...
Foi graças a uma visita ao dentista que percebi que existia uma diferença imensa entre medo e dor. O medo é o desequilíbrio que transforma a dor em algo insuportável.
O medo é um alerta importante para evitarmos alguns problemas, mas um "alerta" não bloqueia, nem acaba com os problemas...
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A coisa mais importante do mundo não é o seu corpo. Nem o que você tem. É a sua integridade, aquilo que você é e acredita, independente do "outro".
Se você já conheceu o sofrimento extremo e sobreviveu, não há mais o que temer: o seu "eu" mais profundo já mostrou ser maior que a dor.
Ame-se e conhece-te a ti mesmo. Eis o caminho.
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Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, brioso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade. O que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. (Wikipédia)
1 comentários:
No fim, somos todos indestrutíveis. E, como se vê em Tolkien, às vezes aqueles que parecem ser os "menores", os mais "frágeis", mudam o destino do mundo.
Beijos contentes,
R.
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